Curiosamente um pássaro sobrevoa a terra em busca de algo que seja favorável a sua sobrevivência. Voa quilômetros incansáveis cada vês mais fraco,já sentindo suas forças chegando ao fim,juntando suas ultimas forcas avista um resquício de vida na terra,pois por onde passou são avistou cinza e destruição,a guerra foi proclamada.
Há vários meses, ainda tínhamos água, um homem branco desceu na terra e levou para ti o ultimo olho d’água, que vivia nas florestas tropicais amazônicas. E nunca mais se viu uma gotinha sequer de água na terra,nossos shamas passaram meses na floresta fazendo oferenda aos deuses para que o olho d’água fosse devolvido aos donos da terra.
Os shamans cultuaram a todas as divindades terrestres e nada podia ser feito.
O homem branco trocou a água por poder e fama, sentou se no trono dourado e logo foi atacado pelo mal da luxuria, desenganado pela loucura capitalista, contra-rios o vírus da injustiça e da impunidade, padeceu fortes dores por causa da arrogância que vivia em seu peito, ficou cego de ódio quando viu que podia ter enxergado a verdade, morreu só, com fortes sintomas de egoísmo. Não foi sepultado,pois não havia água para lavar as Mao de quem tocasse o esquife.
A guerra começou logo apos a morte do homem branco, todos queriam suas riquezas, todos no mundo adquiriram a cólera da inveja, as pessoas já não mais saiam de casa, pois temiam a lepra do poder, pois ela havia devastado uma boa parte da humanidade, a outra parte padeceu na desordem e morreram na preguiça.
Então restou eu, o pássaro e o resquício de vida onde pousou suavemente como uma pluma, e de repente se transformando em uma criança semeou uma sente de esperança e a regou com paz.
Douglas O. Sousa Souza
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