Refletindo

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Filosofando Paranalítica Sociedade: Na luta pela Educação!

Filosofando Paranalítica Sociedade: Na luta pela Educação!: Mio ano da luta não acaba nunca, deste arraigar de prece, numa alma que penumbra, Agora mesmo tio ...

Na luta pela Educação!


Mio ano da luta não acaba nunca, deste arraigar de prece, numa alma que penumbra,
Agora mesmo tio Miro Maravilha me ensinou antropologia das espécies maldosas na sociedade capitalista, assinei embaixo e vi o seu trabalho, mas seu direito foi sonegado, seu dinheiro roubado e ameaçado por um tirano, neste retalho de dança mocambo de congada, andando de madrugada e perguntando pelos nós de elos que nos desencontramos nesta manha de caminhada em um dia de solidão e alegria obsoleta, vale mesmo tudo a pena? 

Não vale nada a luta sozinha, cada passo, um risco do espinho, creio mesma na realidade da borboleta, da metamorfose, dos sentidos, do paladar e de toda dúvida na própria existência. Nisso sabe os cientistas, a formação da matéria e do espaço, vou neste balanço de coices para o Estado que nos abandona, agride, denegrida e abusa da autoridade estabelecida com o cunho da morte, ou a prisão do seu cárcere com cerceio da liberdade financeira e individual.
Agora paro não escrevo mais, porque param as coisas deste tipo a justiça universal cuida de tudo, o que depende é a nossa ação, não tenha medo, também tive e tenho sob ameaça do poder imperial ideológico do dinheiro. Agora mesmo disse que não quero falar disso aqui não, pois estou arrumando minhas malas e ter que retirar do meu próprio seio, porque mentes não evoluídas e sedentas deste poder capital faz de tudo para menti-lo e se alguém perguntar sobre algo se sentem ameaçado e mandam nos vigiar para colocar fogo com carta de demissão sendo obrigado assinar algo que tenho direito o meu cargo e o meu direito de defesa. Além da manipulação foi também um colocar-se o outro ao ridículo, quando não se tem mais a cabeça, mas o poder na cabeça, alegando crimes hediondos, porque não gostam do método do meu trabalho. Enquanto os membros do colegiado também “participam” subordina mente a opinião do tanto faz como fez, mas fazendo votando como o presidente se posiciona numa mesa num ponto mais elevado com a secretária e todos os restantes ficam em baixo, enquanto pensava que lá se passaria todo o debate do processo, lá sentei, fui intimado pelo presidente do colegiado, o próprio diretor a sentar na platéia do clown que ri sem alma, coisas feias que vi este caso ainda não está por encerrado.
Peço revisão.
CT


O mito da caverna (Platão)

"Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte frontal de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.Que aconteceria -indaga Platão- se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro."