Refletindo

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segunda-feira, 16 de maio de 2011

PROJETO FILOSOFIA PARA TODOS! Vamos levar o Projeto Para Todas as Escolas! Envie-nos sugestões e Resultados!


Φ PROJETO FILOSOFIA PARA TODOS Ω
Não há verdades primeiras, o que há são erros primeiros.” (Bachelard)

O projeto tem como objetivo não somente de avaliar o que os estudantes sabem ou não sabem, mas levantar dados da História escrita, bem como a História oral nos sujeitos ocultos da cultura e do “inconsciente coletivo”.
Também pretende se aqui chegar a uma reflexão critica sobre as variedades de elementos que envolvem o mundo atual desenvolvendo nos estudantes suas potencialidades levando os a pensar sobre o contexto sociocultural em que vivemos, examinando seus pressupostos e tendo a consciência de seus limites procurando basear na sua ação efetiva nos princípios da ética e da cidadania.
Justificativa: Uma pesquisa voltada para o campo da investigação do entendimento dos processos e mecanismos da natureza, da vida e do universo, bem como despertar para uma ética voltada para uma identidade cultural nas suas diversas manifestações, tais como, ser cidadão, ser feliz...
Outra justificativa deste projeto é também despertar a “consciência” critica e a formação política da sociedade, tanto no engajamento das causas do planeta, quanto nas ações do plano sociocultural. Destaca se também a necessidade de iniciativa e tomada de atitude na busca de auto-afirmação do valor de si mesmo. O ser em si mesmo como portador identitário na mensagem do agir. Buscando uma reflexão interna na expressividade externa.
O fazer se para libertá-lo e o educar para amá-lo. Então, assim a “Educ-Ação” será uma constante ação no agir ético do ser educado. A teoria responde com a prática. O aqui e o ali são somente possível num Aí, isso significa o ser é no mundo com seu Ser aí no mundo numa análise interpretação diário do caráter existencial do ser.
Com o trabalho feito é possível uma elaboração de um livro na coleta de dados durante sua realização do projeto. A ideia deste projeto é mesmo colocar a filosofia acessível a todos, do fazer se conhecer não somente a si mesmo, mas tudo quanto diz respeito a nossa natureza e o meio ambiente em que nos rodeia.

AREAS
“(...) Ir par ao conhecimento ou ir para a guerra de qualquer outra maneira é um erro, e quem o cometer há de se arrepender.” (Carlos Castaneda)

Filosofia, História, Sociologia, Geografia, Educação Física, Biologia, Matemática, Química, Física, Artes, Literatura, Línguas, Ciência Religiosa, Psicologia, etc.

CONTEÚDOS

Cada grupo de seis alunos (as) ficará com os trabalhos detalhados. A divisão aqui é geral pela filosofia, já que o tema é filosofia para todos.

Temáticas:
1- Filosofia primeira (a Metafísica)
2- Filosofia da História
3- Ciências da Natureza
4- Teorias do conhecimento
5- Lógica
6- Estética (Arte)
Obs.: Cada grupo poderá usar vários meios de recursos didáticos e recreativos para tornar os temas mais acessíveis. Por exemplo, confecção de jornais, revista, mural, entrevistas, exposição de fotografia, palestras, teatro, musica, mesa redonda, dança, vídeo, etc.

Tempo para preparação: 30 dias
Apresentação: serão nas salas de aulas, não haverá aula normal, mas atividades de exposições. Também haverá o momento do café filosófico que fará abertura das atividades.

Valor da avaliação grupal: total de 10 pontos, sendo que cinco de avaliação de apresentação e cinco na avaliação da parte escrita. Todo grupo deverá apresentar uma cópia escrita do trabalho pelo grupo.
(obs.: serão avaliados aqui por área e sendo avaliado também o sentido da participação, responsabilidade, vontade e engajamento). As notas poderão ser tomadas de consenso geral depois da avaliação de cada professor e de todo o projeto.
 
Bibliografia

www.filosofandoparanalitica.blogspot.com

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O mito da caverna (Platão)

"Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte frontal de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.Que aconteceria -indaga Platão- se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro."