Refletindo

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

continuação dos depoimentos dos(as) alunos(as) da E.E. Altivo Diniz Santa sobre o Brasil

Tema - A conjuntura sócio-política brasileira. Palavras chaves: Democracia, Sociedade, Economia e opinião.

Turma 1010 - Alunas: Mariana, Bianca, Dani, Lucas
O mundo poderia estar bem melhor, se todos tivessem a consciência de que nem tudo é somente para alguns, porque o mundo deve ser belo para todos, liberdade para todos. Mas o que vemos é o medo, o terrorismo, porque senão toma tiro, seja no Rio de Janeiro, Piracema ou até mesmo em Cabul, a ordem de silêncio foi delegada. Enquanto isso os “governos” que só sabem roubar, viajar e participar de festas criminosas, o povo fica joga aí as traças passando fome e os jovens ficam sós nas esquinas mexendo com apitos apertados da polícia que batem como se fosse adiantar alguma coisa.

Turma - 1011 Aluno - Daniel Felipe A. Alcântara
O Brasil é um país mal dividido de forma irregular, porque pessoas que tem dinheiro vão ficando cada e vez mais rica, enquanto pessoas sem dinheiro vão ficando cada vez mais pobre e pessoas que tem pagar as contas. Não podemos falar o que pensamos, no nosso país há muitas pessoas racistas, julgamentos pela aparência. As maiorias dos políticos só sabem roubar, as escolas não têm nada e os professores fazem greve por causa dos salários, os ônibus são quebrados no transporte mal trafegado. Assim não dá, ora, pois se pagassem suas contas como o povo paga não iria tanta desordem, tanta greve, tanta revolta e má qualidade de vida.

Aluna – Ainoã Camila Gonçalves
O convite a refletir sobre alguns aspectos de nosso país é de suma importância. Vivemos num país onde a miséria, a violência, o egoísmo, o preconceito aumenta cada dia. Às vezes me sinto perdida no meio de coisas absurdas, mas hoje dita como “normais” fica tudo sem sentido, como por exemplo, pais matarem filhos ou vice-versa. Está tudo indefinido, porque as pessoas já não sabem ser feliz com as coisas simples da vida. Elas esquecem que a felicidade está em destruir a vida das outras para alcançar a sua própria felicidade. Peço a Deus que um dia essas coisas mudem, porque se continuar assim perdem o mais importante da vida, o Amor.

Aluna - Patrícia F. Gomes
Depois da crise econômica mundial em que quase todos os países foram atingidos, principalmente as grandes potências mundiais. Já o Brasil vem melhorando o seu ranking econômico mantendo-se sólido poder de crescimento. (Também um dos fatores que contribuíram para a melhoria desta visibilidade real do crescimento foi o PAC – (Programa de Aceleração do Crescimento) ter aberto milhões de empregos e infra-estrutura em todo o Brasil. Em minha opinião o governo ajudou bastante para o deslancho de nossa economia.

Aluna – Vanessa Caroline
As pessoas não somente no Brasil, mas de vários lugares do mundo estão preocupadas consigo mesma e não nos pensa outros. As pessoas devem pensar ao nosso redor, semelhante. Se estás passando e ver o lixo no chão o que custa pegar o lixo e jogar no lixo. Se tiver muita roupa no guarda-roupa que não usa então porque não doar para uma pessoa que precisa. Isso é o que falta no Brasil, a Solidariedade.

Aluna – Taynna Rodrigues
As leis estão por um lado ineficiente, porque ela não satisfaz com resultados. Também por outro lado é um país desigual, dividido entre ricos e pobres. Eu acho que o nosso país deveria tratar todos iguais. Eu queria falar mais, mas não daria tempo.

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O mito da caverna (Platão)

"Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ele e os prisioneiros – no exterior, portanto – há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte frontal de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela os prisioneiros enxergam na parede no fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginavam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.Que aconteceria -indaga Platão- se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.Num primeiro momento ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda a sua vida, não vira senão sombra de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.Libertado e conhecedor do mundo, o prisioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Mas, quem sabe alguns poderiam ouvi-lo e, contra a vontade dos demais, também decidissem sair da caverna rumo à realidade.
O que é a caverna? O mundo em que vivemos. Que são as sombras das estatuetas? As coisas materiais e sensoriais que percebemos. Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna? O filósofo. O que é a luz exterior do sol? A luz da verdade. O que é o mundo exterior? O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade. Qual o instrumento que liberta o filósofo e com o qual ele deseja libertar os outros prisioneiros? A dialética. O que é a visão do mundo real iluminado? A Filosofia. Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembléia ateniense)? Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro."